As abstrações de Morenu tiveram origem na desconstrução da figura humana e da paisagem, evoluindo primeiro para um estágio de transição neo-expressionista que misturava elementos de figuras estilizadas entremeadas com animais e com fundos de paisagens abstratas. Posteriormente as figuras foram desaparecendo progressivamente, criando um ambiente de planos norteados pelos princípios da abstração informal matérica, onde os elementos ora orgânicos, ora geométricos criam atmosferas enigmáticas, ricas em contrastes cromáticos e claro-escuro.
Dentro das abstrações do artista, abordou várias poéticas no universo do neo-expressionismo abstrato, sendo os seus primeiros trabalhos a série Mindscapes (Paisagens mentais), apresentada pela primeira vez em 2013 na mostra individual “Contrapontos, diálogos entre a figuração e a abstração“, mostra individual do artista na Embaixada da República da Colômbia em Brasília, com curadoria de Christianni Caetano e produção da Quatro Cantos Escritório de Arte.
Na última fase da abstração do artista, apareceram os “Moneyscapes” ou paisagens do dinheiro, poética original de Morenu, onde o artista retrata a sociedade de uma maneira integral através de abstrações baseadas em gráficos de bolsa de valores, onde as cores representam as tensões geradas entre ursos e touros, (no linguajar da Bolsa de valores aqueles que lutam pela queda e pela alta do mercado respectivamente).
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