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Nesta obra o artista retrata o percurso daquela que já foi a maior empresa de economia mista do Brasil e uma das maiores do mundo, que viveu os seus dias de glória em abril de 2008, quando os ativos preferenciais da empresa atingiram o maior patamar histórico, cotadas a R$41,10 com as descobertas dos campos do pre-sal. Em setembro desse mesmo ano, durante a crise financeira internacional e arrastadas pela quebra do Lehman Bros., formaram um fundo a R$12,03, passando por uma pequena recuperação em 2009 no seu segundo maior patamar a R$32,70. Após esta data, a empresa sofreu um assalto planejado e continuado para financiar o maior esquema de corrupção na história do Brasil, do qual jamais conseguiu se recuperar.
Contratos superfaturados e obras, compra de uma refinaria superfaturada em Pasadena nos Estados Unidos, represamento dos preços dos combustíveis com fins eleitoreiros, pagamento de propina a agentes políticos e funcionários públicos para comprar apoio político, com o objetivo de financiar um projeto criminoso de perpetuação no poder de um partido político que chegou ao poder com a promessa de transformar uma sociedade, mas que o único que fez foi transformar a maior empresa brasileira na companhia de capital aberto mais endividada do mundo, culminaram com as cotações das ações preferenciais no seu menor patamar histórico em no fechamento de dezembro de 2016, cotadas a R$4.12. no abismo de incertezas sobre o futuro, margeiam o lado direito do gráfico, representadas por um abismo gris e amarelo com uma gigantesca interrogação vermelha.